Marina Rosenfeld
especial para o GD
O crescente número de profissionais com câncer
tem assustado tanto as empresas que muitas delas já
começaram a criar programas específicos para
prevenir e tratar a doença.
Em parceria com o Centro de Oncologia e Hematologia de Brasília,
algumas organizações passaram a disseminar os
conceitos da doença para seus funcionários,
seja por meio de palestras ou de projetos específicos
dentro do ambiente corporativo. O centro também tem
como objetivo aprimorar os programas de prevenção
de saúde oferecidos pelas companhias, que geralmente
são focados apenas em serviços básicos
como medição de pressão, peso, altura
e recolhimento de sangue.
“Há uma tendência cultural de se adotar,
equivocadamente, uma visão negativa em relação
ao câncer. Muitas pessoas ainda acreditam que o diagnostico
é um atestado de óbito e sequer pronunciam o
nome da doença”, destaca o médico e pesquisador
Cláudio Portella. De acordo com estudos, a detecção
precoce do câncer – considerado a segunda maior
causa de mortes no país - permite a cura de até
95% dos casos.
A intenção com os programas nas empresas é
mostrar como os números da doença têm
mudado ao longo dos anos, graças a políticas
de prevenção e detecção logo no
começo.
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