Marina Rosenfeld
especial para o GD
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira
de Qualidade de Vida (ABQV) mostra que 61% das empresas entrevistadas
mantêm programas de qualidade de vida, confirmando a
tendência cada vez maior de organizações
que implantam programas para melhorar o bem estar dos colaboradores.
Esse tipo de ação é tão recente,
que apenas 4% das companhias possuem programas há mais
de cinco anos. Para o médico e presidente da Associação,
Alberto Ogata, essa tendência deve-se ao fato de “as
empresas e a sociedade estarem caminhando para uma abordagem
completa do ser humano na questão da qualidade de vida”.
Segundo ele, por qualidade de vida entende-se uma reunião
dos direitos inerentes aos cidadãos (políticos,
civis e sociais), somados ao bem-estar proporcionado pela
ação do tempo livre, equilíbrio ambiental,
físico e mental.
Entre as primeiras ações desenvolvidas estão:
campanhas de saúde (15%), responsabilidade social (12%),
gerenciamento de stress (11%), ginástica laboral (10%).
Os resultados apontam ainda outras tendências e programas
diferenciados, direcionados ao bem estar físico e mental
dos colaboradores, oferecendo serviço de nutrição
(8%), abordagem de dependência química (7%),
academia interna (6%), coral (6%) e yoga (4%).
Como dificuldades encontradas para manter programas e ações
de qualidade de vida, os entrevistados relataram questões
financeiras (24%) e falta de apoio da diretoria (18%). Outros
desafios são realizar um planejamento adequado e conquistar
o envolvimento da equipe, com 15% respectivamente.
|