Foram divulgados nesta segunda-feira os resultados da pesquisa
Chamada Nutricional 2005 realizada pelos ministérios do Desenvolvimento
Social e da Saúde. Eles indicam aceleração na redução da desnutrição
infantil na região do semi-árido, apontada como a mais pobre
do país.
O estudo envolveu 17 mil crianças
--com até cinco anos de idade-- de 307 municípios de oito
Estados do Nordeste e da região norte de Minas.
O resultado que aponta a aceleração
na redução da desnutrição refere-se ao número de crianças
que apresentam baixa altura para a idade. Na pesquisa, apenas
6,6% das crianças entrevistadas tinham o problema. Em 1996,
eram 17,9%.
A comparação entre os resultados aponta
queda anual de 7%. Comparando a pesquisa feita em 1996 à anterior,
de 1989, quando 27,3% das crianças eram mais baixas que a
média, a queda anual era de 4,9%.
O estudo é ainda mais otimista quanto
à redução de formas mais agudas de desnutrição, reveladas
pelo peso baixo em relação à altura. Entre os pesquisados,
só 2,5% apresentavam o problema. O índice considerado aceitável
de acordo com padrões internacionais é de 2,3%.
As informações são
da Folha Online.
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