João Batista Jr.
Lançada em 2005, a Voltaic Solar Bag caiu agora no
gosto da imprensa especializada em moda. Veículos como
Vanity Fair, Wired, New York Times e The Guardian recomendam
em suas seções de moda o uso da mochila que
tem a capacidade de captar energia solar suficiente para servir
de fonte de aparelhos tecnológicos usados no dia-a-dia.
Isso quer dizer que, com a mochila nas costas recebendo os
raios solares, não é mais preciso usar as tomadas
para carregar o celular, o aparelho de mp3 e as câmeras
digitais.
Funcionamento
Na área externa da mochila, existem três painéis
solares que captam a energia do sol, os quais armazenam até
quatro watts na bateria presente em um compartimento interno.
A transmissão de energia da bateria para os aparelhos
pode ser realizada de duas formas: tanto por meio de um recarregador
de carro (o qual receberia a energia da bateria da mochila)
ou por meio dos adaptadores embutidos na Voltaic Solar Bag
mesmo.
Com 11 saídas diferentes, os adaptadores foram estudados
para se adequar aos utensílios eletrônicos mais
comuns, mas, caso o cliente queira, existem outros adaptadores
que servem para aparelhos específicos (os quais variam
de aparelho GPS usado em carros até câmera digital).
O preço da mochila é alto: US$ 239 (cerca de
R$ 450), e os brasileiros podem comprá-la apenas pela
internet. Já os Estados Unidos, o Canadá, a
Austrália, a Irlanda, a França, a Alemanha,
a Itália e a Suécia aderiram à moda da
auto-suficiência e já têm lojas que vendem
a Solar Bag.
Termelétrica brasileira
movida 100% a capim é primeira do mundo
Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Em 2008, o Brasil vai ser o primeiro país do mundo
a ter uma termelétrica movida a capim. O acordo para
a construção da usina, que será instalada
na Bahia, foi assinado na semana passada.
O capim elefante, usado geralmente para alimentar o gado,
será capaz de gerar 30MW de energia renovável
e limpa. Para isso, ele será plantado numa área
de 4.000 hectares e a primeira colheita será realizada
em 120 dias. “Essa área plantada é suficiente
para gerar 1 milhão de toneladas anuais em créditos
de carbono”, diz Jayme Schutz, superintendente da Divisão
de Energia da Dedini, responsável pela instalação
da usina.
A capacidade de geração de energia por meio
dessa matéria-prima é de 45 quilowatts por tonelada,
mas poderá triplicar nos próximos anos. A energia
será vendida para o Grupo Pão de Açúcar.
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