Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Cerca de 50 universitários da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC- Minas) resolveram trocar
as férias de julho por alguns dias em assentamentos
da reforma agrária e comunidades indígenas e
quilombolas.
As visitas fazem parte do projeto de vivência “Lições
da Terra”, um convênio entre o Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária em Minas
Gerais (Incra-MG) e a PUC, que está na sua segunda
edição e pretende aproximar a universidade do
campo.
Desde a semana passada, 15 equipes multidisciplinares partiram
durante 15 dias para destinos diversos em Minas Gerais, dos
quais sete são assentamentos, três são
comunidades indígenas, dois são comunidades
rurais e três são comunidades quilombolas.
Entre os estudantes, há alunos de enfermagem, ciências
sociais, biologia, veterinária, serviço social,
sistemas de informação, economia, geografia,
história, psicologia, engenharia elétrica, direito
e letras.
“É um projeto que permite ampliar o debate sobre
a reforma agrária no estado incorporando ao olhar da
academia a visão daqueles que realmente viveram a questão”,
diz o superintendente regional do Incra em Minas Gerais, Marcos
Helênio Pena.
Nesta segunda edição, que acontece seis meses
após a primeira, as equipes retornam às comunidades
para apresentar soluções para os problemas detectados
na fase inicial. David de Carvalho, aluno do 5º período
de Ciências Biológicas da PUC, voltará
à comunidade quilombola de Mumbuca, em Jequitinhonha,
para realizar um trabalho de alfabetização com
os moradores. Já Luna Gomide, estudante do 4º
período de comunicação social, vai deixar
um registro da história e cultura dos assentados, além
de informações sobre plantas medicinais.
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