Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Nenhuma instituição de ensino nos Estados Unidos
forma mais doutores por ano do que a Universidade de São
Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Isso é o que revela levantamento da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP).
Numa comparação entre o número de doutores
formados por ano em universidades paulistas e norte-americanas,
a USP aparece em primeiro lugar, com dois mil doutores formados.
Em segundo lugar, vem a Unicamp, com mais de 850. Somente
na terceira colocação aparece a Universidade
da Califórnia em Berkeley, com uma média de
769 alunos. Em quarto e quinto lugares as Universidades do
Texas em Austin e da Califórnia em Los Angeles, com
702 e 664 doutores respectivamente.
O Estado de São Paulo é tido ainda como o maior
produtor científico da América Latina. O problema,
entretanto, é que apenas 23% desses cientistas brasileiros
desenvolvem pesquisas em laboratórios industriais,
enquanto que na Coréia do Sul esse número é
de 54% e nos Estados Unidos de 80%. De acordo com o estudo,
essa porcentagem está diretamente relacionada à
capacidade da indústria de gerar idéias inovadoras.
Segundo Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), apenas um terço das empresas industriais brasileiras
realizam algum tipo de inovação.
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