Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Para compensar a emissão de
gases, a Companhia Vale do Rio Doce vai utilizar 20% de biodiesel
em suas locomotivas. A substituição deste 1/5
de combustível, associada à plantação
de cerca de 30 mil hectares de espécies oleaginosas,
como o dendê, possibilitará a redução
total de emissão da empresa em torno de 800 mil a 1,1
milhão de toneladas de CO2 na atmosfera.
As ações são resultados de uma pesquisa
realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
que durante 12 meses acompanhou o desempenho de duas locomotivas
da companhia: uma delas fez uso de diesel e a outra de biodiesel
com diesel mineral.
A redução mais significativa ocorrerá
devido ao plantio das palmas (dendê) em terras degradadas
da Amazônia, o que pode gerar uma grande quantidade
de empregos e renda em atividades que não estejam relacionadas
ao desmatamento. A planta será responsável por
capturar o gás carbônico da atmosfera, possibilitando
a redução de 100% do CO2 emitido.
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