Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Um novo tipo de terapia tem sido disseminada em vários
estados brasileiros: a terapia comunitária. O método
terapêutico tem sido usado como instrumento para construir
redes sociais solidárias em que os próprios
moradores das comunidades se ajudam entre si.
A idéia é mobilizar os recursos e as potencialidades
de cada indivíduo, cada família e cada comunidade
com o objetivo de suscitar a dimensão terapêutica
do grupo. Trata-se de uma ajuda mútua em que cada um
dá suporte ao outro. Quem foi ajudado sente-se melhor,
vislumbra uma solução para seus problemas e
quem ajuda se sente prestigiado.
Todo grupo conta com um terapeuta comunitário que
tem a função única de orientar os participantes.
Não é permitido fazer julgamentos, dar conselhos,
fazer sermão ou discurso. Os temas mais freqüentes
falam sobre os conflitos familiares, nervosismo, violência
doméstica, problemas relacionados à adolescência,
drogas, entre outros.
Cada grupo se organiza de uma forma e em alguns lugares uma
seção chega a ter 120 pessoas. Hoje, já
são mais de 17 estados brasileiros adeptos desse tipo
de terapia.
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