Não
é preciso ser nenhum gênio pedagógico
para perceber que escolas em período integral são
mais indicadas para a formação de alunos. Desde
que, claro, invista-se em esportes, cultura e lazer no currículo
escolar.
E é exatamente isso que pode ser visto em escolas
públicas de Santa Catarina, em um dos mais ambiciosos
investimentos de educação do Estado. Espera-se
que uma maior infra-estrutura melhore o atual panorama deficiente
dos estudantes de baixa renda da região.
Outros governos já tentaram manter essa política,
mas sempre desistiram pela falta de recursos para os projetos.
Resta apenas saber se o programa dos Catarinenses é
apenas uma iniciativa isolada e com um fim anunciado.
A notícia vem ao lado de outra mais alarmante. Pesquisa
divulgada pela Revista Educação mostra quanto
ganha um professor público. Um professor de Pernambuco,
por exemplo, segundo o estudo, ganha R$ 0,98 por hora/aula.
Ou seja, uma criança que fique um minuto no semáforo
pedindo esmola, ganha mais do que o professor por tudo um
planejamento. Além de vergonhoso é ultrajante.
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