Embora
tenha sido inaugurado há pouco mais de um mês
na rua Florêncio de Abreu, no centro, o primeiro Popcentro
da capital paulista parece estar longe de atingir seu objetivo:
atrair camelôs para o prédio e transformá-lo
em um shopping popular. O imóvel está praticamente
vazio.
O excesso de impostos e de burocracia não tem contribuído
para que os ambulantes deixem as ruas da cidade. “Falta
estímulo por parte da prefeitura, que não oferece
nenhuma vantagem ou facilidade aos camelôs”, disse
aborrecido o presidente da Associação Comercial
de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.
Com o intuito de solucionar a questão, Afif propõe
que as normas necessárias para se abrir uma micro-empresa
sejam simplificadas nos âmbitos federal, estadual e
municipal. Dessa forma, aumentaria o interesse de legalização,
ajudaria na economia do país e as calçadas seriam
liberadas para a circulação de pedestres.
O prédio do Popcentro tem três pavimentos e
capacidade para abrigar 148 boxes, cujos aluguéis variam
de R$ 300 a R$ 450. Também conta com banheiros e praça
de alimentação.
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