da Redação
Em meio ao cinza caótico que permeia a cidade de São
Paulo um pedaço de Mata Atlântica ainda resiste
no final da rua Augusta. A área receberá o aval
da prefeitura para que seja construídos prédios
residenciais em uma parte e o restante continuará a
preservar o parque.
O terreno, com quase 24 mil metros
quadrados, tornou-se motivo de impasse entre os moradores
e empreendedores, por tentaram transformar o local em área
comercial com a construção de um hipermercado.
A Sociedade dos Amigos, Moradores, Comércio e Serviços
de Cerqueira César (SAMORCC) alegava, na época,
que a região necessitava de espaço verde e não
mais um grande comércio que apenas traria transtorno
para o trânsito local.
A nova proposta pretende manter o
parque aberto sem o poder público ter que desapropriar
o local, o que geraria um desembolso de mais de 40 milhão
aos cofres do município. E ao mesmo tempo dar autonomia
para que o proprietário possa utilizar o terreno de
maneira rentável.
Já a esquina da avenida Paulista com a rua Peixoto
Gomide será transformada em praça pública
até o fim de março, informou o Secretário
das Subprefeituras Andrea Matarazzo. O terreno encontra-se
fechado por pertencer ao governo do Rio de Janeiro, porém
a prefeitura da capital paulista está em negociação
para administrar o local.
Impasse na
construção de parque na Rua Augusta
RJ deixa terreno
abandonado em SP
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