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29/05/2008

Vizinha ao Municipal, praça das Artes sai do papel
no 2º semestre

 

Segundo secretário de Cultura, licitação será aberta amanhã; projeto abrigará complexo cultural no centro de São Paulo

Área servirá de sede e local de ensaio para corpos artísticos, como a Orquestra Sinfônica Municipal; custo estimado é de R$ 70 milhões


As obras da praça das Artes, projeto da Prefeitura de São Paulo que pretende transformar o quarteirão atrás do Teatro Municipal em complexo cultural, devem começar no segundo semestre. A conclusão está prevista para 2010.

A licitação para a execução do projeto será aberta amanhã. O custo estimado é de R$ 70 milhões, montante já incluído no Orçamento.

Iniciado em janeiro de 2006, com um decreto que declarava de utilidade pública áreas no entorno do Municipal, o projeto integrará edifícios antigos -alguns de fachada tombada- e outros a serem construídos.

A intenção é que eles sirvam de sede e local de ensaio para corpos artísticos da cidade -como as orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, os corais Lírico e Paulistano, o Balé da Cidade e o Quarteto de Cordas.

Atualmente, esses órgãos estão em locais nem sempre adequados -alguns não têm nem local próprio para ensaios. Está prevista até uma piscina para condicionamento dos artistas.

O complexo abrigará ainda as escolas municipais de Música e de Bailado, o Centro de Documentação Artística e um anexo para o Teatro Municipal -que hoje tem apenas uma área no subsolo-, além de unidades administrativas.

Haverá um restaurante, aberto ao público, assim como as 200 vagas de uma garagem subterrânea. Também será possível assistir a ensaios abertos -e apresentações poderão ocorrer em auditórios locais.

O térreo será aberto, servindo de passagem entre a rua Conselheiro Crispiniano, a avenida São João e o vale do Anhangabaú (rua Formosa).

Pequenos comércios e serviços funcionarão nessas vias, que formarão um "T", incorporando o Conservatório Musical e os cinemas pornôs Cairo e Saci. Segundo o secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil, as desapropriações necessárias já estão em andamento.

Revitalização
De acordo com Calil, a praça das Artes impulsionará a recuperação do centro -com o incentivo a atividades noturnas e uso progressivo de edifícios como moradias de artistas.

Há ainda a possibilidade de integrar a praça com o cine Marrocos, vizinho, que seria transformado em um conjunto de salas de cinema. A rede Cinemark já fez um estudo da proposta que, por enquanto, está paralisada. O prédio abriga hoje conjuntos de escritórios.

O projeto da praça partiu do arquiteto Marcos Cartum, ligado à secretaria, e foi elaborado pelos arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, do escritório Brasil Arquitetura.

Segundo Calil, o escritório foi escolhido por ter experiência em intervenções contemporâneas em bens históricos -como a urbanização da Vila Nova Esperança, no centro de Salvador. Não é exigida licitação para projetos arquitetônicos.

Mariana Barros
Folha de S.Paulo


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