Heitor Augusto
Segundo Camila Patrícia, gestora
dos projetos desenvolvidos por cinco escolas da zona norte
(Mocidade Alegre, Unidos de Vila Maria, Rosas de Ouro, Unidos
do Peruche e X-9 Paulistana), as atividades desenvolvidas
nas agremiações atraíram 2.500 turistas
neste ano.
“Poderia ter sido mais, porém
a divulgação foi tímida”, avalia
Camila. “Temos uma questão crucial: espaço.
Quando as escolas estão em período de ensaio,
fica muito cheio. Não dá para colocar mais gente”,
complementa.
A Rosas de Ouro é um dos exemplos
de falta de espaço. A partir de novembro, os ensaios
aos fins de semana atraem um público que pode chegar
a cinco mil pessoas. É praticamente impossível
dançar ou se locomover confortavelmente. O mesmo acontece
na Mocidade Alegre que, apesar de não ter tantas pessoas
no ensaio, leva desvantagem no tamanho da quadra.
“Como vamos vender produtos
para os turistas? Aonde vamos colocá-los?”, questiona
Camila. Por enquanto, as escolas ainda não conseguiram
encontrar a resposta.
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