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Heitor Augusto
As Fábricas de Cultura, centros
que vão abrigar cursos de literatura, música,
circo, teatro, literatura e dança, começam a
funcionar em janeiro de 2008. Inicialmente, as aulas serão
ministradas em CEUs (Centros Educacionais Unificados) de nove
regiões da cidade.
A partir de março do próximo
ano serão construídas três sedes das Fábricas
(Brasilândia, zona oeste; Cidade Tiradentes, zona leste;
Vila Nova Cachoeirinha, zona norte), que vão receber
as atividades inicialmente realizadas nos CEUs. A previsão
é concluir as obras até o fim de 2008. Espera-se
oferecer 70 mil vagas para um público de 5 a 19 anos.
Os espaços terão bibliotecas,
salas de aula e teatros. Serão duas linhas de atuação:
uma programação com cursos ligados às
artes, disponíveis para as crianças. A outra
frente é um curso de 10 meses com um conteúdo
específico (música, teatro, dança), mas
com foco em jovens de 14 a 19 anos.
Segundo o secretário do Estado
de Cultura, João Sayad, há o desejo de construir
outras seis Fábricas de Cultura, mas não existe
previsão para o início das obras. “Não
há recursos orçamentários suficientes”,
afirma. Apesar disso, Sayad é otimista: “O sucesso
da primeira fase vai convencer o governo a construir as outras
seis Fábricas.” A primeira fase será custeada
com $ 20milhões financiados pelo BID (Banco Interamericano
de Desenvolvimento) e $ 10 milhões do Tesouro.
Peça itinerante será
carro-chefe
O pontapé inicial do Fábrica de Cultura será
dado dia 15 deste mês com a apresentação
do espetáculo “Pedrinho”, adaptação
de “Petruska”, do compositor russo Igor Stravinsky.
125 jovens, de 14 a 19 anos, vão se apresentar no CEU
Brasilândia.
Durante o próximo ano, a peça
vai ser exibida em nove CEUs: Jaçanã, Vila Nova
Cachoeirinha (zona norte); Jardim São Luís,
Capão Redondo (zona sul); Brasilândia (zona oeste),
Sapopemba, Vila Curuçá, Cidade Tiradentes e
Itaim Paulista (zona leste).
O espetáculo será remontado
pelos jovens integrante das Fábricas, acrescentando
elementos da cultura local e adaptando a linguagem.
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