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Os grupos Cinco Companheiros,
de Santos, Som Brasileiro, de Piracicaba e Capota, Mas não
Breca, de São Paulo, encerram as apresentações
deste ano da Rua do Choro. O projeto da Secretaria da Cultura
promoveu, em todos os terceiros sábados do mês,
apresentações na Rua General Osório,
com o objetivo de oferecer atrações gratuitas
de qualidade e reconduzir o chorinho, um dos mais genuínos
gêneros musicais brasileiros ao seu local de origem:
ruas e calçadas do centro de São Paulo.
O conjunto piracicabano Som Brasileiro, formado há
mais de 20 anos, pelos amigos Sérgio Belluco, de 75
anos (violão 7 cordas), Taufik Cury (violão
6 cordas), da mesma idade; Gerson Gimenes, de 62, (bandolim);
tem na formação atual também Walter de
Souza, 51, (cavaquinho); Raul Leite, 57 (pandeiro); e o caçula
do grupo, o flautista Leandro, de 24, abrirá o evento,
às 14h, com a apresentação de músicas
e arranjos de compositores como Jacob do Bandolim, Pixinguinha,
Ernesto Nazareth entre outros.
Na seqüência, Capota,
Mas não Breca!, traz ao palco os integrantes Miacira
Trevisan (flautas); Marco Bertaglia (violão 7 cordas
e cavaquinho); Potiguara (guitarra); Felipe Soares (acordeon)
e Priscila Brigante (pandeiro/percuteria), com o show Choro
e Riso, que resgata também sambas e bossas. No repertório
músicas de Joaquim Callado, Zequinha de Abreu e Chiquinha
Gonzaga.
Encerrando a tarde da música de qualidade, no palco
o conjunto Cinco Companheiros, formado há seis anos
com músicos de Santos, São Vicente e Praia Grande,
no Litoral Paulista: Jorge Maciel (violão de 7 cordas);
Joãozinho (bandolim); Miltinho (cavaco); Carlinhos
(pandeiro); e Lima (surdo). No repertório o melhor
do Choro Brasileiro.
Rua do Choro. Há cerca de 40 anos, músicos vindos
de todos os cantos do Brasil tinham um endereço certo:
a Rua General Osório. Isto se devia ao grande número
de estabelecimentos que comercializavam instrumentos e equipamentos
musicais. Esse encontro informal de artistas fez com que as
lojas se transformassem, nos fins de semana, em um verdadeiro
palco para rodas de samba e choro. Assim, o local ficou conhecido
como Rua do Choro.
Na década de 80, os músicos tentaram levar a
Rua do Choro para a região de Pinheiros, porém
os encontros não duraram muito tempo. Finalmente, em
2000, por meio de uma iniciativa da Secretaria da Cultura,
o Choro voltou ao seu tradicional endereço, mas precisou
ser interrompido devido às obras de revitalização
do centro.
Aproveite também para um tour cultural antes de começar
o espetáculo na Rua do Choro. Vá à Estação
Pinacoteca, na Rua Mauá, 51, em frente ao palco montado,
aos sábados a entrada é gratuita e confira as
exposições. Outra dica é apreciar as
instalações do Atelier Amarelo, na Rua General
Osório, número 23 , onde artistas desenvolvem
projetos sobre o tema Cidade Adentro tudo gratuitamente.
Serviço:
Rua do Choro
Rua General Osório, esquina com o Largo Gal. Osório
- Luz
Dia 18/11 (sábado), a partir das 14h.
Grátis
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