Erika Vieira
Professores do ensino médio se reúnem para ensinar
aonde o aluno estiver. Ao invés dos jovens irem ao
cursinho, agora são os professores que vão até
as escolas de ensino regular dar aulas preparatórias
para o vestibular.
O serviço é uma espécie
de “cursinho delivery” que poupa tempo, pois os
estudantes não precisam sair da escola, o que já
ajuda muito em uma cidade com o trânsito caótico
como São Paulo. “Também aproveitamos mais
o tempo da aula, pois a turma é mais homogênea,
em função dos alunos terem tido a mesma formação
escolar, estão mais nivelados, por isso o rendimento
é melhor. Diferente do cursinho convencional com 100
alunos por sala, sendo que cada um veio de uma escola”,
explica Evaldo Colombini, coordenador do grupo que atua pela
consultoria de educação Educon.
A experiência começou
em 2001 a partir da necessidade das escolas terem uma formação
específica para o vestibular, mas sem comprometerem
o restante do plano pedagógico. 18 docentes dos mais
variados cursinhos, fazem parte do grupo que já atuam
em três colégios da capital paulista. São
elas: Miguel de Cervantes, Jardim São Paulo e São
Bento.
As turmas são formadas
com cerca de 30 estudantes, geralmente interessados em prestarem
os vestibulares mais concorridos. “No cursinho a gente
pode trabalhar temas específicos com eles e diminui
a tensão que existe por causa do vestibular dentro
da sala de aula [regular].”
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