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outro lado
Efraim diz que precisa ter "uma forma de ajudar" aqueles que o acompanham
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Efraim Morais
(DEM-PB) confirmou as nomeações: "Faço a minha política exatamente entre os amigos.
Aquelas pessoas que me acompanham, eu tenho de encontrar
uma forma de ajudá-las", disse.
"Minha filha trabalha direto
comigo no gabinete", afirmou.
Já as sobrinhas e sobrinhos trabalham pelo gabinete na Paraíba: "São pessoas de qualificação
técnica, atuam em várias partes
do Estado". Sobre a nomeação
do irmão do governador Cássio
Cunha Lima, Efraim disse que
atendeu a um pedido do pai dos
dois, deputado Ronaldo Cunha
Lima: "Ele pediu que eu o colocasse". Procurado, Ronaldo Cunha Lima Filho disse que trabalha para Efraim como assessor
parlamentar "tanto em Brasília
quanto em João Pessoa".
O senador deu a mesma justificativa para os casos dos filhos
do primeiro suplente Fernando Catão e do vice-governador:
"Isso não é ilegal", reafirmou.
A Folha entrou em contato
ontem com os funcionários de
seu gabinete. Juliana Perdigão
Mayer Ventura e Renata Morais de Araújo desligaram o telefone quando o repórter perguntou se elas trabalham no
gabinete do tio em Brasília.
Neto da segunda suplente
Marta Ramalho, Ricardo Sérgio Ramalho Filho disse estar
lotado no Senado, mas "à disposição" do Instituto de Previdência da Paraíba, presidido
por seu avô Ramalho Leite.
Marido de Raissa Lacerda, filha do vice-governador, Roberto Aquino disse prestar assessoria política para o senador.
Primo de Efraim, Glauco Morais disse que atuou como o assessor em Brasília e na Paraíba.
Tereza Cristina Ventura Mayer, mãe de André e Arthur
Ventura, se negou a passar o telefone dos dois. Ana Cristina
Souto Maior Aleixo se negou a
passar os contatos das irmãs,
Ana Karla e Ana Karina, e do
marido, Delano Aleixo. A Folha não localizou os demais.
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