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Piora da economia não mudaria voto de 60%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto a recente crise econômica suscita acusações mútuas e
pauta quase todas as declarações
dos presidenciáveis, 60% dos eleitores declaram que não mudarão
seu voto caso a situação se agrave.
Apenas 10% dizem que há grande chance de trocar de candidato
em caso de piora da conjuntura
até a eleição. Ao todo, são 33% os
que cogitam essa possibilidade.
Nessa parcela minoritária do
eleitorado, Ciro Gomes (PPS) sai
em vantagem. O ex-ministro da
Fazenda é apontado por 26% como a opção mais provável em caso de mudança de voto impulsionada pelo agravamento da crise.
José Serra (PSDB), com quem
Ciro divide o segundo lugar na
corrida presidencial, tem 19%
nesse levantamento.
É entre os eleitores de Serra e de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que
Ciro aparece mais cotado como
provável segunda opção, com
36% e 33%, respectivamente.
Serra fica com 31% entre os eleitores de Lula, 25% entre os de Ciro e 22% entre os de Anthony Garotinho, do PSB.
Garotinho é citado por 15% dos
que cogitam a troca de candidato,
e Lula, por 12% -no caso do petista, o menor número de citações
pode ser explicado por sua liderança nas intenções de voto.
Uma outra pergunta formulada
pelo Datafolha aponta que não é
desprezível a influência da economia na definição do voto. São
43% os que consideram haver
"muita" influência, para 29% de
"pouca" e 22% de "nenhuma".
O grupo dos que dão muita importância à economia é maior entre os que ganham mais de dez salários mínimos (64%), os com escolaridade superior (70%) e os
que vivem em regiões metropolitanas (48%). Na pesquisa anterior, realizada em 7 de junho, os
que mencionavam grande influência chegavam a 57%, enquanto 22% falavam em pouca, e
17%, em nenhuma influência.
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