|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Pastas reconhecem dificuldades e aguardam melhora de estrutura
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Polícia Federal monitora conflitos e eventuais tensões do campo, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.
De acordo com a pasta, o que
existe é uma "tolerância tática"
sobre os focos de tensão.
"Embora haja limites e dificuldades orçamentárias, e isso é de
conhecimento público, houve liberação de recursos no ano passado", informou a assessoria.
Nos casos envolvendo indígenas, a assessoria disse que "não há
registros de tragédias". "Apesar
das dificuldades, a PF e a Funai
têm feito seu trabalho."
Para a Funai, o trabalho de "15 a
20" antropólogos para casos de
tensão já atende a maior parte da
demanda. Segundo a assessoria,
existem ainda técnicos da Funai
em postos espalhados pelo país.
Carlos Calazans, delegado regional do Trabalho de Minas Gerais, disse que pretende firmar
acordos prévios com fazendeiros
sobre a contratação de pessoal.
Depois, os fiscais fariam fiscalizações, envolvendo a PF, para comprovar o cumprimento.
A secretária de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela, espera a chegada de 225 novos auditores fiscais, concursados em 2003, para
elevar o número de fiscalizações.
Também espera que se aprove a
expropriação de terras em que seja comprovado trabalho escravo.
Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o fortalecimento da Ouvidoria Agrária Nacional
virá ainda neste ano. Entre os 40
mil novos cargos a serem criados
pelo governo, parte deles (não sabem quanto) irá para o órgão.
Segundo a pasta, em 2003 a ouvidoria agiu em 506 conflitos
agrários.
Texto Anterior: Crime revela o despreparo do Estado Próximo Texto: Na Antártida: Em dia de corte, Viegas festeja base de R$ 20 mi Índice
|