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Presidente de tribunal apóia quarentena
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do STJ (Superior
Tribunal de Justiça), Nilson Naves, 62, admite a possibilidade de
apoiar uma quarentena de um
ano para ex-ministros passarem a
advogar nos tribunais em que trabalharam, embora defenda "ao livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão".
A proposta que consta da reforma do Judiciário, em tramitação
no Congresso, fala numa quarentena de três anos.
Indagado se o fato de ex-ministros terem trabalhado com os ministros que julgarão os processos
não os colocam numa situação
privilegiada, em relação aos demais advogados, Naves disse que
a pergunta "é até leviana".
"Tal é a liberdade do magistrado, principalmente quando ele se
veste para os julgamentos, que
nada nesse mundo impede que
ele seja imparcial, a fim de bem fazer a justiça", disse Naves.
O presidente do STJ disse não
saber se os ex-ministros têm frequentado o lanche servido diariamente no STJ aos atuais e aberto
aos ex-ministros.
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