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Imprensa sofre com restrições em viagens
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em comparação com todos os
presidentes desde a redemocratização do país, em 85, nunca houve tantas restrições ao trabalho da
imprensa na cobertura das viagens presidenciais como agora.
Os jornalistas são confinados em
locais cercados e impedidos de
circular e entrevistar pessoas.
Os "cercadinhos" já existiam
nos governos anteriores, mas
agora os jornalistas ficam presos
neles antes e depois dos eventos,
impedidos de acompanhar parte
dos deslocamentos de Lula. A cobertura fica restrita a discursos.
Também há orientação para
que seguranças fiquem entre os
fotógrafos e o presidente, mesmo
quando ele já está protegido por
algum tipo de cerca. O Planalto
diz que o objetivo é manter a "organização" e que "sempre apoiou
o trabalho dos jornalistas".
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