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MST questiona redução na proposta agrária
DA REPORTAGEM LOCAL
O Partido dos Trabalhadores
enfrenta questionamentos do
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). No esboço do seu programa de governo, a legenda reduzia a meta de
novos assentamentos de famílias
de sem-terra, em comparação
com campanhas passadas.
A promessa era assentar 500 mil
famílias de trabalhadores em quatro anos. Em 1994, o candidato a
presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia prometido, se eleito, assentar 800 mil famílias sem-terra
e, em 1998, falava em 1 milhão de
famílias assentadas.
Os líderes do MST reagiram ao
recuo de Lula, e a opção da equipe
de programa de governo foi retirar a referência ao número de famílias a serem assentadas.
A discussão sobre o caso foi
adiada até que ocorra a divulgação de um caderno programático
detalhando as propostas do partido para o campo.
Em reunião da Executiva Nacional semana retrasada, integrantes
do MST pressionaram em defesa
da revisão das metas. No PT, a
avaliação é que o principal líder
do movimento, João Pedro Stedile, aceita o caminho adotado pelo
partido para tentar não afugentar
forças políticas de centro.
Mas o temor é que líderes regionais rurais, mais vinculados a
questões específicas de seus assentamentos, causem tumultos
na campanha com críticas à política agrária do presidenciável.
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