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OUTRO LADO
Empresa critica suspensão e quer direito de defesa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Itautec-Philco, Paulo Setúbal Neto,
atribuiu a possível suspensão da licitação de R$ 562,92
milhões em benefício de sua
empresa a "algumas pessoas
desgostosas" e a "interesses
escusos", provavelmente
multinacionais, que estariam interessadas em "melar" o negócio, credenciando-se para participar de uma
eventual nova disputa.
"Estão querendo abortar
uma concorrência legítima.
Espero que tenhamos amplo
direito de defesa. E vamos
exercê-lo tão logo sejamos
notificados [desses pareceres contrários à validade da
atual licitação]", declarou.
Segundo Setúbal Neto, a licitação, para a qual a Itautec-Philco foi a única empresa a
se apresentar, foi realizada
num período pré-eleitoral,
no qual multinacionais, inseguras com a possibilidade
de vitória de Lula, decidiram
proteger seu patrimônio e
não entraram na disputa.
O presidente da Itautec-Philco disse não ter condições de comentar os 15 itens
de irregularidades e falhas
apontados no processo licitatório em uma nota técnica
elaborada pela CGU (Controladoria Geral da União),
pois não havia recebido o
documento. "Se houve algo
incorreto, não foi da nossa
parte", disse Setúbal Neto.
A PF, por meio de sua assessoria de imprensa, disse
que não se manifestaria sobre o caso, pois ainda não recebera o parecer da Consultoria Jurídica do Ministério
da Justiça que recomenda a
suspensão da licitação atual.
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