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OUTRO LADO
Bornhausen e Tartuce negam irregularidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) e o deputado
federal licenciado Wigberto
Tartuce (PP-DF) já negaram
publicamente, em fevereiro,
irregularidades com contas
nos EUA. Outras três pessoas que controlariam contas cuja quebra do sigilo foi
requerida pela PF (Reynaldo
del Rio, Eduardo Grassano
Abrão e Renato Lanzuolo Filho) não foram localizadas.
Em entrevista em março,
Paulo Bornhausen, irmão de
Jorge Bornhausen, disse que
declarou à Receita a conta do
Banco do Brasil de Nova
York que recebeu US$ 58
mil. Ele contou ter usado o
dinheiro em gastos com viagens aos EUA. O dinheiro foi
enviado por uma offshore
supostamente operada por
uma casa de câmbio de Santa Catarina, onde Paulo disse
ter trocado reais por dólares.
Paulo disse que seu irmão
não tem participação na
conta. O senador negou possuir tal conta e apresentou
um documento do BB que
aponta para essa explicação.
O advogado do deputado
licenciado Wigberto Tartuce, Flávio Rodovalho, declarou, também em fevereiro,
em entrevista à revista "IstoÉ", que na época do envio
do dinheiro a família do deputado morava em Miami
(EUA), o que justificaria as
transações no exterior.
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