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Fundo não tem brasileiros, diz Opportunity
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Grupo Opportunity afirmou que "não procedem as
acusações da Polícia Federal" de que o Opportunity
Fund, sediado nas Ilhas Cayman, tenha cotistas brasileiros para evasão de divisas.
O Opportunity, porém,
não quis comentar nem analisar a lista de 84 nomes, de
empresas e pessoas físicas,
que a PF apresenta no relatório da Operação Satiagraha.
Sobre essa lista, a Polícia
Federal diz que a "maioria
absoluta das pessoas [listadas] era de nacionalidade
brasileira, confirmando a
suspeita inicial de que o Opportunity Fund estivesse envolvido com a prática do delito de evasão de divisas".
A listagem da polícia possui sete nomes de fundos e
diretores do próprio Grupo
Opportunity.
Conforme o grupo de Daniel Dantas, o Opportunity
Fund segue a resolução
2.689 do CMN (Conselho
Monetário Nacional) que dita regras sobre investidor
que não reside no Brasil.
"A distribuição das cotas
do fundo se dá exclusivamente por intermédio de
bancos internacionais. São
estes que efetuam a venda
das quotas dos fundos aos
clientes exclusivamente no
exterior", diz o Opportunity.
Ainda conforme a assessoria, o "Opportunity Fund [...]
adota rígidos controles de
combate à lavagem de dinheiro, admitindo somente
aplicações originadas de
contas-correntes de mesma
titularidade mantidas pelos
clientes no exterior junto a
bancos estrangeiros".
CVM
A assessoria do Opportunity informou ainda que a
CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), órgão ligado ao
Ministério da Fazenda, não
comprovou a presença de cotistas residentes no Brasil no
Opportunity Fund.
Em 2004, a CVM multou,
em R$ 480 mil, empresas e
diretores do Grupo Opportunity por supostamente incluírem no fundo residentes
no Brasil. A assessoria destaca que o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro
Nacional, instância recursal,
anulou a multa alegando falta de provas.
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