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Partidos nanicos terão mais espaço nas prefeituras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Legendas que dizem representar os "solidários" e
os "humanistas", os "mobilizados" pela nação, os "aposentados" e até os "republicanos progressistas" passarão a ocupar mais cadeiras
nas prefeituras em 2005.
Em 2000, dez dos menores
partidos elegeram 116 prefeitos. A apuração do primeiro
turno mostra que esse número passou para 197, ou seja, um crescimento de 70%.
Até agora, o PHS (Partido
Humanista da Solidariedade) está na liderança. Passou
de seis prefeitos eleitos em
2000 para 26. "É possível ser
cristão na política sem ser
quadrado", disse a vice-presidente da sigla, Cornelita da
Rocha Vidal de Carvalho.
O PT do B (Partido Trabalhista do Brasil) e o PRP
(Partido Republicano Progressista) também aumentaram o número de prefeitos
eleitos. De seis e 16 prefeitos,
respectivamente, em 2000,
foram a 23 e 37 neste ano.
Para o presidente do Ibep
(Instituto Brasileiro de Estudos Políticos), Wálder de
Góes, o crescimento de alguns dos chamados nanicos
"não tem nenhum valor político". "Hoje, servem para
confundir a cabeça dos eleitores e desempenhar papel
nas alianças."
O PMN (Partido da Mobilização Nacional) passou de
14 cadeiras em prefeituras,
em 2000, para 31, em 2004.
Seu maior feito, diz a secretária-geral da sigla, Telma
Ribeiro dos Santos, foi a reeleição do prefeito de Mococa
(SP), Cido Espanha.
Para José Levy Fidelix, presidente nacional do PRTB, a
presença dos nanicos à frente de prefeituras facilita a
transparência das gestões.
O PRTB teve 12 prefeitos,
contra quatro em 2002.
(JULIA DUAILIBI e EDUARDO SCOLESE)
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