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outro lado
Mineradora e Estado negam irregularidade
DA AGÊNCIA FOLHA
O advogado da mineradora
MMX, Celso Vilardi, negou
qualquer relação entre a empresa de Eike Batista e as firmas ligadas ao governador
do Amapá, Waldez Góes
(PDT). Vilardi afirmou que a
relação ocorreu entre as empresas e a MPBA (Mineradora Pedra Branca do Amapari). Segundo ele, desde 2004
a MPBA não tem mais ligação com a MMX.
Sobre os diálogos em que,
segundo a PF, Flávio Godinho é citado, Vilardi diz que
"não tem conhecimento dos
diálogos e que eles não constam dos autos do inquérito".
Por meio de sua assessoria,
Góes negou que tenha autorizado o uso de seu nome em
qualquer tipo de negociação
feita pelo auditor fiscal Braz
Josaphat, apontado como lobista dos interesses da MMX.
Segundo a assessoria, a
MMX contratou "muitas
empresas" do Estado para
prestar serviço em suas
obras e o governo não teve
ingerência na decisão de
quais foram ou não escolhidas. A assessoria disse também que incentiva a contratação de empresas e de mão-de-obra do Amapá em obras
de grande porte no Estado.
Josaphat disse que preferia não comentar a investigação sem ser "na presença de
seus advogados". Jorge José
Anaice da Silva, que o defende em processo relativo à
Operação Antídoto, não quis
se manifestar sobre a Operação Toque de Midas. José
Frederico não foi localizado.
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