|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dirigentes do PT fazem minuto de silêncio
DA REPORTAGEM LOCAL
A notícia da morte de Celso
Furtado chegou ao PT no começo da tarde de ontem. Os petistas já discursavam, quando o
senador Aloizio Mercadante
deixou a reunião para atender
o celular. Voltou com a notícia.
Seu interlocutor era, naquele
momento, a única pessoa para
quem a família de Furtado havia ligado. Os dirigentes petistas fizeram, então, um minuto
de silêncio. Muitos estavam
emocionados e não faltavam os
que lembravam que o último
documento assinado por Furtado fora o apoio a Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES.
Os ministros Waldir Pires
(Corregedoria da União) e Tarso Genro (Educação) eram os
mais visivelmente abalados.
Questionado sobre um possível constrangimento à legenda
pelo apoio a Lessa, Tarso adotou um tom discretamente crítico: "Absolutamente, não. A
solidariedade do Celso ao Lessa
é uma coisa esperada, pois são
dois economistas da mesma escola e, na minha opinião, da
mesma estatura".
Em nota, o PT lamentou: "A
morte de Celso Furtado deixa o
Brasil mais pobre do ponto de
vista intelectual, político e ético". A prefeita de São Paulo,
Marta Suplicy, representará o
partido no enterro de Furtado,
hoje, no Rio.
(SC, CG e RC)
Texto Anterior: Repercussão Próximo Texto: Os ares do mundo: Celso, o intelectual do outro Brasil Índice
|