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Juventude tucana tenta retomar ideal de aproximar o partido do "pulsar das ruas'
DA REPORTAGEM LOCAL
"Longe das benesses oficiais,
mas perto do pulsar das ruas."
Foi assim que o PSDB abriu o
primeiro programa do partido,
em 1988.
Hoje, passados 20 anos, a sigla continua lutando para "ouvir mais a rua", como define o
presidente da juventude tucana de São Paulo, José Rubens
Domingues Filho, defensor da
aliança com o prefeito Gilberto
Kassab (DEM).
"Estou há dez anos no PSDB.
Pela primeira vez sou consultado de forma tão importante. A
discussão em São Paulo vai levar à união do partido", diz.
Domingues entrou no PSDB
com 20 anos, quando cursava
direito na Unip. Hoje tem 31.
"Era difícil porque o PSDB não
tem uma posição de disputa no
movimento social e estudantil.
Na faculdade, eu levei a campanha inteira para fazer um jornalzinho. A filha do José Mentor [PT] estava na outra chapa e
fazia um por semana. Acho que
eles estão certos. O PT tem uma
visão de mundo, que eu não
concordo, mas eles defendem
isso em várias frentes", afirma.
Wesley Goggi, 27, é secretário de formação política da juventude tucana nacional. Analista de sistemas no Espírito
Santo, ele decreta: "O PSDB já
nasceu grande, com quadros
voltados à qualificação. E não
teve essa preocupação com a
base. O partido passa por um
momento decisivo. Qual o papel do PSDB hoje? Que partido
queremos?", questiona ele, que
é o responsável pelo curso de
formação política à distância
que o partido prepara.
O vereador de São Paulo José
Apolice Neto, o Netinho, milita
entre os tucanos desde 1988,
quando seu pai candidatou-se a
vereador pela sigla. Hoje, ele
diz que só o trabalho com os vereadores vai fortalecer a militância tucana. Ele defende o
prêmio anual dedicado a um
vereador tucano de destaque.
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