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Promotoria investiga desvio de verbas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA
Inquérito do Ministério Público
indica que a Assembléia Legislativa do Espírito Santo funcionava
como "suporte jurídico" para o
desvio de verbas públicas enquanto teve José Carlos Gratz
(PFL) na presidência, segundo o
promotor Adriani Ozório.
Uma lei de dezembro de 1999
autorizou que a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) quitasse
dívida tributária no valor de R$ 1
milhão doando o dinheiro para
obras de saneamento no município de Sooretama. Os recursos teriam sido desviados.
A CVRD repassou o dinheiro,
mas as obras foram contratadas
por meio de convênio entre a Assembléia, a Limaq e a prefeitura.
Na mesma época, segundo o
promotor, a Funasa (Fundação
Nacional de Saúde) repassou a
mesma quantia também para
obras de saneamento na cidade.
"As obras foram feitas com o dinheiro da Funasa", disse ele.
De acordo com as investigações,
o dinheiro foi depositado na cooperativa de crédito Siccob.
Depois de ter rendido dividendos, foram transferidos R$ 515
mil para a conta do empreiteiro
Vilmar Borges da Silva. Outros R$
500 mil teriam sido sacados por
ele na boca do caixa.
O mesmo mecanismo teria sido
usado para abater uma dívida tributária da CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) de R$ 2,5 milhões. O promotor acredita, porém, que as empresas foram
chantageadas.
(FK)
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