|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prefeituras petistas são investigadas
DA REPORTAGEM LOCAL
DOS REGIONAIS
Além de Ribeirão Preto, município administrado pelo prefeito
Antônio Palocci Filho, coordenador do programa de governo do
pré-candidato Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), os petistas enfrentam
problemas com licitações para
obras e compras em outras cidades do interior paulista.
Em Araraquara, a gestão de Edinho Silva é alvo de inquérito aberto pelo Ministério Público para
apurar suspeitas de fraude em licitação para compra de merenda.
A prefeitura é acusada de favorecer empresas da região do ABC,
no que o caso se assemelha ao episódio do extrato de tomate com
ervilha de Ribeirão Preto, cuja licitação foi suspensa pela Justiça.
A gestão de Newton Lima, de
São Carlos, é acusada de gastos irregulares com escolas de samba.
Uma CEI (Comissão Especial de
Inquérito) constatou irregularidade em dois contratos, sem licitação, em serviços de asfalto.
Em oito meses de governo, a
prefeita Izalene Tiene, de Campinas, que substitui Toninho do PT,
assinou 19 contratos sem licitação, no valor de R$ 13 milhões. O
argumento para a dispensa foi o
mesmo da capital: emergência.
Outros Estados
O prefeito de Blumenau (SC),
Décio Nery de Lima, já foi denunciado pelo Ministério Público estadual. É acusado de criar um caixa dois por meio da Fundação
Hospitalar da cidade com o objetivo de fazer pagamento irregulares a assessores petistas.
Pelo menos R$ 383,3 mil teriam
sido gastos com esse esquema. A
Justiça acatou a denúncia do promotor Flávio Duarte de Souza,
que propôs ação civil pública.
O governo Jorge Viana, do Acre,
é acusado de superfaturamento
nas obras da BR-317, que tem recursos federais gerenciados pelo
Estado. Durante a sua gestão, segundo o deputado estadual João
Correia (PMDB), autor de vários
pedidos de investigação ao Ministério Público, o custo de cada quilômetro da estrada saltou de R$
350 mil para R$ 1,048 milhão.
Os prefeitos petistas atribuem
aos adversários políticos as acusações. Informam que não foram
condenados pela Justiça e as investigações ainda estão em curso.
O governo do Acre informou
que o Tribunal de Contas da
União e o DNER atestaram a legalidade da obra.
Texto Anterior: Outro lado: Prefeitura diz obedecer lei de licitações Próximo Texto: Janio de Freitas: A tarefa da força Índice
|