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São Paulo tem
taxa mais alta
de desemprego
DA SUCURSAL DO RIO
Maior região metropolitana
do país, São Paulo é que dá a tônica do desemprego e da informalidade no Brasil. A taxa de
desemprego na região é 1,5
ponto percentual mais alta do
que a média nacional (13%),
atingindo 14,5% em junho. O
número de pessoas empregadas sem carteira e dos trabalhadores por conta própria também crescem acima da média:
9,7% e 20%, respectivamente.
Em São Paulo, diferentemente do que ocorre na média nacional, o número de empregados com carteira assinada caiu
1,7% em junho, contra 1,3% de
aumento na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Em junho, São
Paulo tinha 1,292 milhão de desempregados.
A região metropolitana de
São Paulo representa cerca de
40% da Pesquisa Mensal de
Emprego do IBGE. Para Cimar
Azeredo, gerente da Pesquisa
Mensal de Emprego do instituto, a expansão da informalidade na média das seis regiões
metropolitanas está sendo puxada por São Paulo. Ele cita o
crescimento "explosivo" do
número de trabalhadores por
conta própria, "muito maior
do que o das outras regiões".
Apesar disso, São Paulo não é
a região com a maior taxa de
desocupação. É Salvador que
lidera, com um desemprego de
17,9% em junho. Em seguida,
aparece outra região metropolitana do Nordeste: Recife, onde a taxa ficou em 14,9%.
Entre todas as regiões, a que
registra historicamente a menor taxa é a do Rio. Em junho, o
desemprego na área ficou em
9,8%. Depois do Rio, a segunda
taxa mais baixa é a de Porto
Alegre. Lá, o desemprego foi de
10,2% em junho. Em Belo Horizonte, alcançou 12,1%.
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