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Eleito terá acesso a informações
DA REDAÇÃO
A transição preparada pelo governo Fernando Henrique Cardoso visa evitar influências do setor
privado, improvisos e desinformação na troca da administração
do país e foi formulada com duas
preocupações, segundo o governo: a possibilidade de inexperiência da equipe do sucessor e a vulnerabilidade à especulação financeira. Ela tem duas faces, a técnica
e política. A determinação de
FHC é de "ampla cooperação".
Em um portal eletrônico, com
acesso via intranet (cuja senha será entregue ao presidente eleito e
sua equipe), estão reunidos documentos mantidos em sigilo, como
a Agenda Cem, que reúne os compromissos e as decisões que o novo governo precisará assumir nos
cem primeiros dias de mandato.
O sistema contêm ainda projetos
com dificuldades específicas e o
glossário de governo. O banco de
dados tem 8.000 registros.
O presidente eleito também poderá viajar com FHC para o exterior e deverá participar de negociações com o FMI e com o Congresso. Por medida provisória,
FHC está criando 50 "cargos especiais de transição", cujos nomes
serão indicados pelo eleito.
Segundo as regras da agenda de
transição, o governo é obrigado a
fornecer informações à equipe de
transição, que é obrigada a manter sigilo de certos dados.
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