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AMAPÁ
Candidatos são alvos de ações de cassação
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACAPÁ
A campanha no Amapá chega
ao fim sob intensa troca de acusações e medidas jurídicas. De um
lado, a governadora Dalva Figueiredo (PT) sofre ação de cassação
sob acusação de uso da máquina e
enfrenta denúncias de compra de
votos. Do outro, Waldez Góes
(PDT) também sofre ação de cassação acusado de se aliar ao Ministério Público Federal para atacar Dalva no horário eleitoral.
Ex-professora primária e militante da tendência Articulação,
Dalva, 41, prometeu manter o
projeto de desenvolvimento sustentável do seu antecessor -o ex-governador e senador eleito, João
Capiberibe (PSB)- e priorizar a
saúde e a educação.
Na campanha, Dalva explorou a
possibilidade de ser a primeira
mulher a assumir o governo, conseguindo sair de 2% nas pesquisas. Chegou ao segundo turno
com 25,31% dos votos válidos,
contra 36,82% de Góes.
Servidor público, o pedetista, 41,
enfrenta a sua segunda campanha
ao governo prometendo criar a
universidade de medicina e uma
parceria com a Prefeitura de Macapá, administrada pelo PSB. Sem
poder ter Lula no palanque, o presidente do PDT, Leonel Brizola,
reforçou a campanha de Góes. "O
rompimento com a prefeitura é
prejudicial", afirma o candidato.
A ação dos procuradores federais contra Dalva foi protocolada
na sexta e a acusa de aplicação irregular de R$ 61,5 milhões do orçamento. Dalva ingressou, também na sexta, com ação de suspeição contra os procuradores Manoel Pastana e Celso Três. Caso
eles sejam afastados pelo TRE
(Tribunal Regional Eleitoral), a
ação contra Dalva será suspensa.
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