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RORAIMA
Processos na Justiça marcam campanha
ALESSANDRA KORMANN
DA AGÊNCIA FOLHA
Mais de 700 processos foram
movidos desde 5 de julho na Justiça Eleitoral de Roraima, que teve
o primeiro turno mais acirrado
do país -a diferença foi de apenas 923 votos. A campanha foi
marcada por denúncias.
Segundo o Ibope, a eleição ainda está indefinida. O governador
Flamarion Portela (PSL), 48, tem
47% das intenções de voto. O brigadeiro da reserva Ottomar Pinto
(PTB), 71, que governou o Estado
por duas vezes, aparece com 43%.
No debate da última quinta-feira, realizado pela TV Roraima
(afiliada da Globo), os candidatos
ocuparam a maior parte do tempo trocando acusações.
O governador, que tem na sua
coligação 14 partidos, é acusado
de responsabilidade sobre a chamada "Operação Gafanhoto", esquema por meio do qual 20 pessoas recebiam salários por procuração de 319 supostos servidores.
Os detentores de procuração
são em geral parentes ou funcionários de 15 dos 25 deputados estaduais. Só no primeiro semestre,
foram desviados R$ 7 milhões da
folha de pagamento do Estado.
Já Ottomar Pinto é acusado de
ter se beneficiado da máquina da
Prefeitura de Boa Vista. A prefeita
Teresa Jucá (PSDB), mulher do
senador reeleito Romero Jucá
(PSDB), apóia o brigadeiro.
Em depoimento à PF, a funcionária da prefeitura Gilma Gonçalves afirmou que foi designada para contratar 350 pessoas para fazer boca-de-urna por R$ 100.
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