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PPS já analisa apoio público no 2º turno
DA REPORTAGEM LOCAL
Presidente do PPS, o senador
Roberto Freire afirma que seu
partido deverá declarar apoio
público e se engajar na campanha de um dos candidatos que
disputarão o segundo turno
em caso de derrota de Ciro Gomes (PPS).
"Temos isso como uma tradição", declarou o senador.
Na avaliação de Freire, a escolha do adversário de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) será
decidida em pequenos detalhes
ao longo desta semana.
"Não vai precisar acontecer
nada de extraordinário. Tudo
pode ser", afirmou.
Embora se diga confiante na
capacidade de recuperação de
Ciro, o senador acaba se traindo ao comentar as reais possibilidade de uma virada do candidato de seu partido.
"Gostaria muito que houvesse uma arrancada. Mas não
acredito em forças extraterrestres, apenas em trabalho", explicou o senador.
Desafeto de Roberto Mangabeira Unger dentro do PPS,
Freire criticou o filósofo, que
propôs a renúncia de Ciro e de
Anthony Garotinho (PSB) em
favor de Lula. Mas não demonstrou certeza ao afirmar
que a iniciativa representava
uma opinião isolada dentro da
Frente Trabalhista. "Não foi
uma postura responsável. Parece isolada e individual."
Preocupado em não descartar desde já a presença de Ciro
no segundo turno, evitou ao
máximo comentários a respeito de eventuais apoios diante
da ausência de seu candidato
na próxima fase da campanha.
Disse, entretanto, que sua legenda não terá dificuldades em
negociar com nenhum dos três
outros presidenciáveis. "Não
temos problemas com o PSB
nem com o PSDB. Com o PT,
menos ainda. Sempre votei
com eles", afirmou. "Dialogo
com todas as forças políticas."
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