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SÃO PAULO
Na última semana, Alckmin, Maluf e Genoino centram campanha nas cidades próximas a SP e põem militância na rua
"Arrastões" e TV impõem ritmo na reta final
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA
A uma semana do primeiro turno das eleições, os três candidatos
mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto ao governo de São Paulo traçam, com uma
mistura de cautela e empolgação,
suas estratégias finais.
As formas como Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Maluf (PPB) e
José Genoino (PT) vão tentar convencer os eleitores têm muito em
comum. Todos apostam nos "arrastões" da militância para buscar
voto na Grande São Paulo ou em
cidades não tão distantes da capital, prepararam farto material de
campanha, têm no gatilho respostas a eventuais ataques dos adversários e vão dedicar carinho especial aos últimos programas da TV.
Para a coordenação da campanha de Alckmin à reeleição, o fato
de o governador não poder se dedicar integralmente à campanha
transfere à militância tucana a
responsabilidade de conquistar o
máximo possível dos votos dos
ainda indecisos.
Para os malufistas, as carreatas
são a arma na busca dos votos finais para tentar uma vaga no segundo turno. O candidato pepebista diz confiar na "fidelidade"
de seus eleitores e na "improbabilidade" de ficar fora do segundo
turno, no dia 27 de outubro.
Entre os petistas, o espírito de
"determinação" da campanha da
atual prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy, ao governo paulista em
1998 contagiou a militância.
Para tentar alavancar Genoino
rumo ao segundo turno, a coordenação do PT tenta colar a imagem do candidato ao presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas.
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