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Alckmin aposta em apoio de 500 prefeitos
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL
Para colocar Geraldo Alckmin
(PSDB) no segundo turno da eleição para o governo paulista, os tucanos vão centrar a reta final de
sua campanha no apoio de cerca
de 500 prefeitos de todo o Estado.
Os principais líderes do partido
em cada uma das 15 regiões administrativas de São Paulo estão
orientando os prefeitos que
apóiam o governador a irem para
as ruas, para as rádios e palanques
pregar o voto em Alckmin.
"Dentro do que a lei eleitoral
permite, queremos que cada prefeito, cada vereador engajado na
nossa campanha se desdobre nesta semana em busca de votos",
disse o deputado Duarte Nogueira (PSDB), líder da bancada tucana na Assembléia.
"Temos o apoio de 531 dos 615
prefeitos de São Paulo. Vamos
mobilizar cada um deles", afirmou João Carlos Meirelles, coordenador da campanha de Alckmin. O "arrastão" que os tucanos
pretendem no interior se apóia no
que o presidente estadual do
PSDB em São Paulo, Edson Aparecido, define como "presença visível do Estado em cada cidade".
"Em cada cidade do Estado, por
onde você olha há uma obra do
governo do PSDB", disse ele.
O otimismo dos tucanos está
calcado em um evento realizado
em agosto no clube Tietê, na capital, em que 531 prefeitos de diferentes partidos declaram apoio ao
governador. Além do apoio das
administrações municipais, os tucanos prometem ir para as ruas
com uma militância inflamada e
organizada, características historicamente atribuídas ao PT.
Dentro dessa estratégia, a principal ação do partido atende pelo
nome de "Mutirão da Vitória" e
compreende um dia inteiro
-quinta- de intensa militância.
"Não faremos nenhum grande
comício. A idéia é forçar o voto na
chapa completa com o apoio dos
militantes", disse Meirelles.
Enquanto os prefeitos trabalham no interior, o governador
vai procurar centrar sua atuação
na Grande São Paulo e nas maiores cidades em um raio de 100 km
da capital. O partido afirma que
precisa redobrar seus esforços em
Campinas, onde José Genoino
(PT) é primeiro colocado em recentes pesquisas. Na TV, os programas eleitorais não devem sofrer grandes mudanças.
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