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outro lado
Para defesa, prisão tem fim político
DA SUCURSAL DO RIO
Os advogados de Carminha e Luciano Guimarães
negaram as suspeitas da
PF de que eles, junto com
mais 20 pessoas, ameaçaram moradores de Campo
Grande (zona oeste do
Rio) ou que façam parte de
algum grupo paramilitar.
Para o advogado Esio
Lopes, a polícia está sendo
usada por políticos interessados no eleitorado de
Campo Grande. "São 50
mil votos que estão em jogo. É uma disputa interessante que vale muito prestígio para que outros abocanhem os votos". Ele se
refere à quantidade de votos recebida em 2006 pelo
deputado Natalino Guimarães, tio de Carminha,
também preso.
O advogado negou que
um emissário de sua cliente tenha tentado matar um
administrador do Condomínio do Parque dos Eucaliptos, que negou espaço
para a construção de um
centro social da candidata,
como afirma a PF.
Lopes disse que não tentará impedir a transferência de Carminha para Catanduvas (PR). Ele também negou que a campanha dela seja financiada
por meio de extorsão a revendedores de gás.
O advogado de Luciano,
Flávio Fernandes, disse
que as acusações contra o
ex-PM são "factóides".
"Ele e a família estão sendo perseguidos".
(IN)
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