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ACABAMENTO
Madeira e gesso são os campeões de preferência, mas outros materiais também podem ser usados, como PVC, metal e vidro
Forro dá conforto visual por baixo e térmico por cima
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O forro é tão importante quanto o próprio telhado, porque influencia no conforto acústico e
térmico da casa toda.
Apesar das variações de material, os campeões de uso são mesmo a madeira e o gesso.
Decidir entre um e outro é questão de gosto e de pesar os prós e os
contras. O metro quadrado do
forro de madeira, por exemplo, é
mais caro que o do gesso, mas, se
a casa for de dois ou mais pavimentos, as vigas de sustentação
do forro de madeira podem servir
também como base para o piso de
cima, o que significa economia.
As madeiras mais usadas são
ipê, freijó, angelim, jatobá e cedrinho. De acordo com a arquiteta
Luciana Pastore, o ipê é mais indicado graças a sua adaptação a
áreas internas e externas. É importante que a madeira tenha alguma umidade para evitar quebras se houver ressecamento.
Versáteis, os forros de gesso têm
a vantagem de serem leves e aceitarem vários tipos de tinta. Além
disso, podem ser removidos em
partes, caso haja necessidade de
reparos em tubulações.
A diferença entre o gesso liso e o
acartonado -além do preço-
está na instalação. Algumas placas lisas (que custam R$ 14) precisam de arame e pinos de aço presos ao teto para a fixação. Já a
acartonada (R$ 21,70) requer apenas parafusos, o que evita sujeira.
Outros materiais
Fáceis de instalar também são
os forros de PVC. Vendidas em
painéis, as placas são encaixadas
pelo sistema macho-e-fêmea e depois presas com parafusos na estrutura, que pode ser de aço, alumínio ou madeira. Entre as vantagens do PVC está o baixo custo, a
durabilidade e a facilidade de limpeza. Impermeável, é recomendado para lugares bastante úmidos.
Fibra de vidro e fibra mineral
também são indicadas para áreas
com umidade por impedirem a
proliferação de fungos e bactérias.
Os forros de metal são bons para áreas internas e externas, mas
têm problemas de acústica, minimizados com lã de vidro.
Já o vidro vem ganhando adeptos, mesmo quando não há necessidade de iluminação natural.
Os arquitetos Antônio Ferreira
Júnior e Mario Celso Bernardes,
por exemplo, estenderam o living
de uma casa e usaram teto de vidro. "O recurso conferiu amplitude ao local", diz Bernardes.
Para evitar acidentes, a Associação Brasileira de Normas Técnicas indica o uso de dois tipos de
vidro para as coberturas. Os laminados são duplos e têm uma película plástica no meio, já os aramados possuem tela de aço que também retém os estilhaços em caso
de quebra.
(FM)
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