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Conformado, comércio quer evitar mais vetos
DA REPORTAGEM LOCAL
Alguns representantes do comércio paulistano já se mostram conformados com as novas restrições aos caminhões.
O principal objetivo, a partir
de agora, é, além de incluir novas exceções, demover a gestão
Kassab de aumentar a proibição aos caminhões pequenos
-que estão com regalias numa
transição de quatro meses.
A prefeitura estabeleceu que
os VUC (veículos urbanos de
carga com 6,30 metros de comprimento) teriam de se submeter desde ontem a um revezamento de placas para rodar na
área de restrição das 5h às 21h
(placa par pode rodar em dia
par e ímpar em dia ímpar) -enquanto os grandes e médios só
circulam no período noturno.
Mas ela prevê que, a partir de
agosto, todos os VUC serão
proibidos de rodar nos horários
de pico da manhã e da tarde
-podendo manter a regra do
revezamento só entre 10h e
16h. E, a partir de novembro, a
proibição diurna será total.
"É um tempo muito pequeno
para testes. Vamos reivindicar
que haja essa flexibilidade por
mais tempo com os VUC, que
atenuam os problemas do pequeno comércio", afirmou
Alencar Burti, presidente da associação comercial, para quem
é cedo para avaliar a restrição
porque a "repercussão não é
imediata", "mas todos vão ter
que se sacrificar um pouco".
Vice-presidente da Apas (associação dos supermercados),
Martinho Paiva Moreira disse
que haverá um aumento de
custos do setor superior a 5%.
Ele disse que alguns transportadores infringiram a lei conscientes porque não podiam deixar de entregar a mercadoria.
Diversas entidades ligadas ao
varejo divulgaram nota apontando um conflito com a exigência do silêncio noturno. Dizem que "haverá aumento significativo dos custos" e que aumentou "a possibilidade de desabastecimento". Eles reforçam a cobrança para a liberação
dos VUC e das entregas diretas
na casa do consumidor.
(AI)
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