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Contador sobe a serra para trabalhar
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem vê diariamente o contador Ariovaldo Aparecido Elói, 47,
em um escritório na Liberdade
(centro de SP) não imagina que
ele viajou 86 km para estar ali. "E
devo ter saído mais tarde que
muita gente que mora na cidade."
Elói mudou-se para Praia Grande há 18 anos. "O médico mandou
eu sair de São Paulo", diz ao citar
as crises de bronquite dos filhos,
um casal hoje com 24 e 21 anos.
Elói está no mesmo emprego há
33 anos. Diariamente, sai às 6h20
de casa e entra às 8h no trabalho.
"Só tive problema quando usava a
rodoviária. Tinha de pagar caixinha para o agenciador. Só assim
conseguia passar a alta temporada sem dormir no Jabaquara."
Hoje, usa uma empresa de fretamento. O serviço custa de R$ 200
a R$ 250 mensais por passageiro.
"Muita gente vem de veraneio e
fica. Temos um pouco de medo
de perder aquilo que conquistamos se aqui virar uma cidade-dormitório, um bairro do ABC."
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