São Paulo, domingo, 01 de dezembro de 2002

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PLANTÃO MÉDICO

OMS alerta para o risco de reaparecerem velhas doenças

JULIO ABRAMCZYK

O reaparecimento de antigas doenças e o surgimento de novas infecções podem ser os inimigos que o mundo terá de enfrentar nos próximos anos.
Esse problema está relacionado a dificuldades de financiamento, de pesquisa e de cobertura mundial da vacinação. A aplicação dos imunizantes já salva 3 milhões de vidas por ano, mas poderia salvar 3 milhões de crianças a mais, segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O relatório "Vacinas e vacinação, a situação mundial" foi apresentado em reunião da Aliança Mundial para o setor.
A Aliança tem por finalidade revitalizar os programas de aplicação de vacinas nos países em desenvolvimento e dela fazem parte o Banco Mundial, a Unicef, a OMS e representantes de cerca de 50 países.
Segundo o relatório, alguns países endividados gastam de três a cinco vezes mais no pagamento da dívida externa do que nos serviços básicos para a sua população.
E um quarto das crianças, em todo o mundo, não está protegida contra as doenças evitáveis pela vacinação. Mais da metade das mortes dessas crianças tem como causa básica a coqueluche, a poliomielite, a difteria, o sarampo e o tétano.

HIPERTENSÃO
Controle do aparelho é importante
Os aparelhos aneróides ou eletrônicos para medida da pressão arterial precisam, de tempos em tempos, ser calibrados com os que usam a coluna de mercúrio, para calibração correta. A explicação é do médico Daniel W. Jones, da Universidade do Mississippi, EUA, e representante da Associação Americana de Cardiologia para a área da hipertensão. O especialista acrescenta que os aparelhos que usam o pulso e/ou os dedos para medir a pressão são menos precisos do que os tradicionais, colocados no braço.

CARDIOLOGIA NUCLEAR
Simpósio será no Sul
O papel da cardiologia nuclear (análise das artérias coronárias por radioisótopos) na avaliação da doença arterial coronariana é um dos temas que serão abordados no 5º Simpósio Ibero-Americano de Cardiologia Nuclear. Outro tema que deve ser analisado é a possibilidade de substituir estudos invasivos, como o cateterismo cardíaco. A reunião acontecerá entre os dias 5 e 7 de dezembro e será realizada no Costão do Santinho, em Florianópolis. Informações pelo e-mail jbottega@cardiol.br.

E-mail: julio@uol.com.br


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