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PLANTÃO MÉDICO
OMS alerta para o risco de reaparecerem velhas doenças
JULIO ABRAMCZYK
O reaparecimento de antigas
doenças e o surgimento de novas infecções podem ser os inimigos que o mundo terá de enfrentar nos próximos anos.
Esse problema está relacionado a dificuldades de financiamento, de pesquisa e de cobertura mundial da vacinação. A
aplicação dos imunizantes já
salva 3 milhões de vidas por ano,
mas poderia salvar 3 milhões de
crianças a mais, segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O relatório "Vacinas e vacinação, a situação mundial" foi
apresentado em reunião da
Aliança Mundial para o setor.
A Aliança tem por finalidade
revitalizar os programas de aplicação de vacinas nos países em
desenvolvimento e dela fazem
parte o Banco Mundial, a Unicef, a OMS e representantes de
cerca de 50 países.
Segundo o relatório, alguns
países endividados gastam de
três a cinco vezes mais no pagamento da dívida externa do que
nos serviços básicos para a sua
população.
E um quarto das crianças, em
todo o mundo, não está protegida contra as doenças evitáveis
pela vacinação. Mais da metade
das mortes dessas crianças tem
como causa básica a coqueluche, a poliomielite, a difteria, o
sarampo e o tétano.
HIPERTENSÃO
Controle do aparelho é importante
Os aparelhos aneróides ou eletrônicos para medida da pressão
arterial precisam, de tempos em tempos, ser calibrados com os
que usam a coluna de mercúrio, para calibração correta. A explicação é do médico Daniel W. Jones, da Universidade do Mississippi, EUA, e representante da Associação Americana de Cardiologia para a área da hipertensão. O especialista acrescenta que os
aparelhos que usam o pulso e/ou os dedos para medir a pressão
são menos precisos do que os tradicionais, colocados no braço.
CARDIOLOGIA NUCLEAR
Simpósio será no Sul
O papel da cardiologia nuclear (análise das artérias coronárias
por radioisótopos) na avaliação da doença arterial coronariana é
um dos temas que serão abordados no 5º Simpósio Ibero-Americano de Cardiologia Nuclear. Outro tema que deve ser analisado
é a possibilidade de substituir estudos invasivos, como o cateterismo cardíaco. A reunião acontecerá entre os dias 5 e 7 de dezembro e será realizada no Costão do Santinho, em Florianópolis. Informações pelo e-mail jbottega@cardiol.br.
E-mail: julio@uol.com.br
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