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Mãe procurou ajuda após entrar em depressão
DA REPORTAGEM LOCAL
Darci e Paulo se casaram há
sete anos e passaram metade
desse tempo planejando uma
casa e a chegada do primeiro filho. Quinze dias antes do parto,
o bebê morreu -ainda sem
nome nem sexo conhecido.
Darci Nunes Alves da Silva,
com 34 anos na época, educadora de crianças com necessidades especiais, entrou em depressão. "Eu queria colocar outra filha no lugar." Darci ficou
grávida novamente e perdeu o
feto com duas semanas.
Ela e o marido decidiram então adotar uma criança. A assistente social da Vara da
Criança e da Adolescência sugeriu que antes eles procurassem ajuda. Darci e o marido,
Paulo Roberto Ribeiro da Silva,
32, administrador, procuraram
o Quatro Estações.
Hoje, o casal tem um filho
adotivo de dois anos, Vinícius,
e Darci está grávida de quatro
meses. "A terapeuta nos mostrou que a filha que perdemos
nunca irá morrer em nossos
corações, mesmo que a perda
dure para sempre", diz Darci.
Outra mãe que perdeu seu filho, e que continua em tratamento, criou o site www.
dordemae.com.br para mães
que perderam filhos. "Só elas
são capazes de entender essa
dor", diz a abertura do site.
(AB)
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