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Preço faz idosa
preferir não
usar aparelho
DA REDAÇÃO
Para conversar com Toshiko Kunisawa, 92, sua família tem que falar bem alto e
de frente para ela, ou bem
perto de sua orelha direita.
Apesar de ter a recomendação médica, ela não usa
prótese auditiva. O alto custo do aparelho associado às
queixas de amigas fez com
que Kunisawa e sua família
optassem pela não-adoção
da prótese.
Ela continua se distraindo
ouvindo sermões budistas
em seu walkman, o que já faz
há cerca de 30 anos, segundo
familiares, e assistindo à TV
com fones de ouvido.
Suas amigas diziam que a
prótese auditiva era de difícil
adaptação e que muitas vezes ela tornava alguns barulhos insuportáveis.
Por causa disso, Cyrce Villaça Boueri, 84, que usa a
prótese há cerca de cinco
anos, rejeitou um aparelho
mais moderno. Quando saiu
do consultório com a nova
prótese, ouviu o barulho de
uma britadeira, o que foi
muito "violento", afirma.
Para tentar evitar esse tipo
de problema, é preciso que a
prótese seja adequada ao paciente, a seu tipo de deficiência. Por exemplo: um paciente pode ter dificuldade
para ouvir um certo tipo de
frequência de som. A prótese será programada para auxiliá-lo nessa dificuldade.
Quem sente que está perdendo a audição deve procurar um otorrinolaringologista, que indicará a necessidade ou não do uso da prótese.
A indicação do modelo é feita por fonoaudiólogos.
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