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Altino, 35, não sabe o que fazer
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CATAGUASES
Nilson Altino, 35, é uma das incontáveis pessoas que, como um
pescador, depende do rio Pomba
para sustentar a mulher Iolanda e
os três filhos. O negócio dele é extrair areia e vender para as cidades mineiras e fluminenses próximas. "Mas agora ninguém quer
comprar a minha areia, dizem
que está contaminada."
"A gente nem vive de uma forma decente para investir no negócio e vem uma coisa dessa", disse,
afirmando não saber como fazer
para reparar o prejuízo. Ele perguntou aos repórteres a quem ele
recorrer. "A gente imagina que
tudo está perdido".
Investiu tudo o que tinha, um
carro e um caminhão, para montar seu negócio há seis anos. Desde o acidente ele está parado, mas
pagando R$ 30 por dia pela draga
que retira a areia do rio.
A areia que retira não está mais
preta. "Mas ela está um pouco encardida, não está mais clara, não",
disse ele, que não sabe como conseguir do Ibama autorização para
mudar de ponto no rio.
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