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Foco
ONG de São Paulo oferece cursos e atendimento médico a 1.200 "zezinhos"
BRUNA SANIELE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A ONG Casa de Zezinho, no
Parque Maria Helena (zona
sul de SP), atende a 1.200
crianças e jovens. Oferece aulas de reforço escolar, arte, capoeira, basquete, foto, vídeo,
inglês, informática e muitos
outros cursos. O único requisito para ser um "zezinho" é
estar matriculado na escola.
As crianças e os jovens se
sentam em círculos, no início
da atividade, junto com os colegas e o educador -e discutem um tema. Qualquer tema.
Uma das mais importantes
funções dos cerca de 50 educadores da entidade, criada
em 1994 para atender crianças e jovens de seis a 21 anos,
acontece nesses círculos. Como detetives, os educadores
tiram informações das conversas que podem sugerir se
as crianças estão em situação
de risco. Os pais são chamados
à instituição para discutir os
problemas detectados. As famílias passam então a receber
atendimento médico e psicológico. "Nós chamamos a família, identificamos a situação e perguntamos o que podemos fazer. Nossa função é
ajudar", afirma Ana Beatriz
Fernandes Nogueira, psicóloga da Casa.
Como no MSF do complexo
do Alemão (veja matéria nesta
página), no Rio, a ONG paulistana também oferece atendimento médico e psicológico à
comunidade. E na Casa de Zezinho, se o "zezinho" não pode
comparecer ao atendimento,
a equipe vai até o "zezinho".
Para a médica Dina Kaufman,
responsável pelo setor, o ponto forte do trabalho são as visitas domiciliares. "Tentamos
ser mais uma fonte de acesso a
esse serviço (de saúde), porque a necessidade é enorme".
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