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Estado diz que procura é maior
DA REPORTAGEM LOCAL
De 2001 a 2003, o atendimento
da rede estadual no primeiro ciclo
do ensino fundamental (de 1ª a 4ª
séries) cresceu 2,4%, informa nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da
Educação à Folha.
No mesmo período, a oferta de
vagas na rede municipal teria caído 1,6%. "O que se constata na capital é que o município não vem
cumprindo como deveria o papel
que lhe cabe", afirma a nota.
Hoje, o Estado é responsável
por 57,7% das matrículas do ensino fundamental na capital paulista. "Isso representa um universo
de 750.528 alunos, contra 552.792
estudantes atendidos pela rede do
município."
A nota também contesta as informações da secretária Maria
Aparecida Perez em relação às vagas fechadas no município. "Na
capital paulista, em 2003, o Estado
investiu R$ 26,2 milhões na construção e na reforma de escolas.
Mais de 13 mil vagas foram criadas, com a construção de sete escolas e 97 salas novas."
Segundo a secretaria, também
tem aumentado a procura de alunos por escolas estaduais. "O interesse dos pais ao procurarem uma
escola estadual representa a boa
qualidade em educação que o Estado oferece." De acordo com a
assessoria de imprensa, não há
dados sobre essa preferência.
Só na capital e na Grande São
Paulo, foram investidos em auxílio-transporte, de acordo com a
secretaria, R$ 23 milhões em 2003
em contratos diretos com transportadoras para o atendimento
de alunos que moram distantes
das escolas estaduais.
Segundo a Secretaria da Educação, o que pode colocar em risco
os novos investimentos na área é
a nova lei do salário educação,
sancionada em 29 de dezembro
de 2003, que vai reduzir em 10%
os recursos do programa. O governo federal pretende usar parte
desses recursos retidos na compra de uniformes escolares.
"O problema é que o desvio de
curso dessa verba significará menos dinheiro para serviços importantes à educação, como transporte e merenda", diz a nota.
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