FABIANA CIMIERI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Um policial foi morto e três ficaram feridos na madrugada de ontem no Rio. O inspetor da Polícia Civil José Antônio Leal Correia, 40, foi assassinado com tiros na cabeça, e três PMs foram feridos por estilhaços de fuzil.
O policial civil foi morto com vários tiros quando estava parado dentro de um carro, em frente à casa de sua namorada, no bairro do Rocha, na zona norte do Rio.
Para a polícia, Correia provavelmente foi assassinado por assaltantes que roubaram o carro, um Monza, e abandonaram um Palio e um Siena. Os ladrões teriam descoberto que ele seria policial.
A polícia diz não acreditar que haja ligações da morte do inspetor com o fato de ele ser lotado no gabinete da chefia da Polícia Civil. Segundo a assessoria do chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, Correia não trabalhava diretamente para Lins, mas na recepção do prédio.
Também na zona norte, perto do morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, três policiais militares foram feridos por traficantes na noite de anteontem. O subtenente Marcelino de Oliveira e os sargentos Sérgio Mendes e Paulo Queiroz saíam da favela, onde haviam apreendido um fuzil e um revólver, quando traficantes dispararam. Os PMs revidaram, mas foram atingidos por estilhaços de bala. Foi nas proximidades do morro do Juramento que o professor Frederico Branco de Faria, 55, foi morto após furar uma blitz do Exército, na última terça.
No complexo do Alemão, um suposto traficante foi morto ontem por PMs durante tiroteio. Segundo a polícia, um bonde (comboio de traficantes armados) tentava passar para a favela Vila Cruzeiro quando encontrou com policiais que faziam uma ronda.


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