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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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Prefeitura quer triplicar doações

DO "AGORA"

A Secretaria do Abastecimento tem como meta aumentar a média das doações mensais até o fim do ano -das 40 t atuais para 116 t.
"Estamos apenas engatinhando. Um ano, com os índices de pobreza que tem a cidade, é pouco tempo para fazer um trabalho de diminuição da fome", afirmou o coordenador do programa, Walter Codo. Ele disse ainda que a falta de um frigorífico no galpão em que as doações são armazenadas contribui para que a quantidade de alimentos não seja maior.
Para triplicar a quantidade, a prefeitura pretende aumentar o contato com as empresas. "É de fundamental importância a participação efetiva do empresariado. Caso contrário, será muito difícil aumentar as doações", disse Codo. A prefeitura, entretanto, não tem ainda um planejamento efetivo de como fará essa aproximação com o empresariado.
"Acho que a chegada do Lula à Presidência está gerando um movimento cívico maior. A expectativa é que esse clima interfira na reação do empresariado", afirmou o coordenador.
Codo disse ser quase nula a possibilidade de criação de incentivos fiscais para promover a participação da iniciativa privada no Banco de Alimentos.
"A grande maioria dos impostos pagos pelas empresas produtoras de alimentos vai para os cofres do Estado ou da União. O incentivo fiscal, portanto, teria pouquíssima eficácia", sustentou o coordenador do programa.
Codo informa que, durante este ano, vários eventos serão organizados com o objetivo de aumentar as doações de alimentos.


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