|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prefeitura quer triplicar doações
DO "AGORA"
A Secretaria do Abastecimento
tem como meta aumentar a média das doações mensais até o fim
do ano -das 40 t atuais para 116 t.
"Estamos apenas engatinhando. Um ano, com os índices de
pobreza que tem a cidade, é pouco tempo para fazer um trabalho
de diminuição da fome", afirmou
o coordenador do programa,
Walter Codo. Ele disse ainda que
a falta de um frigorífico no galpão
em que as doações são armazenadas contribui para que a quantidade de alimentos não seja maior.
Para triplicar a quantidade, a
prefeitura pretende aumentar o
contato com as empresas. "É de
fundamental importância a participação efetiva do empresariado.
Caso contrário, será muito difícil
aumentar as doações", disse Codo. A prefeitura, entretanto, não
tem ainda um planejamento efetivo de como fará essa aproximação com o empresariado.
"Acho que a chegada do Lula à
Presidência está gerando um movimento cívico maior. A expectativa é que esse clima interfira na
reação do empresariado", afirmou o coordenador.
Codo disse ser quase nula a possibilidade de criação de incentivos fiscais para promover a participação da iniciativa privada no
Banco de Alimentos.
"A grande maioria dos impostos pagos pelas empresas produtoras de alimentos vai para os cofres do Estado ou da União. O incentivo fiscal, portanto, teria pouquíssima eficácia", sustentou o
coordenador do programa.
Codo informa que, durante este
ano, vários eventos serão organizados com o objetivo de aumentar as doações de alimentos.
Texto Anterior: Banco de Alimentos: Comida chega a apenas 7,5% do público-alvo Próximo Texto: "Tenho só meio litro de leite" Índice
|